Eis aí um livro pouco comentado nas igrejas do nosso tempo! Pequeno o suficiente a ponto de ser lido com menor quantidade de tempo do que se leva pra ler esse artigo, Filemon é bem mais do que a última das cartas de Paulo na Bíblia.
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domingo, 20 de julho de 2008
Filemon: O último pedido de um prisioneiro
domingo, 13 de julho de 2008
A Igreja de Éfeso
A igreja de Éfeso é a primeira das sete igrejas descritas simbolicamente no livro de Apocalipse. Para os mestres da interpretação bíblica, cada uma das igrejas representa um determinado período na história da Igreja de Cristo na Terra, desde o seu início, a partir de Cristo, até a Sua volta. Eu pessoalmente entendo um pouco diferente. A meu ver, além de uma delimitação cronológica, há também uma coexistência no tempo de algumas (senão todas) dessas igrejas. Na atualidade por exemplo, podemos ter povos ou igrejas cristãs que se comportam como Sardes, outros como Laodicéia e assim por diante. Tanto isso pode ser possível que, ao descrever as quatro últimas igrejas (ver Apocalipse 2:29, Apocalipse 3:6, Apocalipse 3:13 e Apocalipse 3:22), João encerra a descrição de ambas com as mesmas palavras (“Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas”) e nas demais ele diz a mesma coisa só que no decorrer (e não no final) da sua descrição (Apocalipse 2:7, Apocalipse 2:11 e Apocalipse 2:17). Ou seja, a mensagem do Espírito para aquele que lê, é que ouça atentamente o que o Espírito diz às Igrejas (no plural) e não ao que diz a uma delas apenas.
domingo, 6 de julho de 2008
Um exemplo de vida nos nossos dias
Essa semana gostaria de escrever sobre um testemunho que assisti a exatamente 2 semanas atrás. Trata-se da vida de Andressa Duarte Barragana (disponível em http://br.youtube.com/watch?v=Umuyiqg3NdI). Um belo testemunho e aconselho, caso não tenha assistido, que você assista o testemunho antes de continuar a leitura deste artigo. Histórias como a de Andressa nos levam a pensar sobre a justiça de Deus e de como esta é diferente da nossa. Qualquer um que olha para a vida de Andressa se pergunta: Por que sua morte tão precoce, se ela estava cumprindo a vontade de Deus, pregando o verdadeiro evangelho de Cristo (Tiago 1:27)?
Do mesmo modo, há um exemplo semelhante na Bíblia: o de Moisés.
Moisés foi um homem que tinha uma promessa em sua vida: a de libertar o seu povo da escravidão do Egito (Êxodo 3:10). Contudo essa libertação de seu povo, possivelmente implicaria em levá-lo a uma terra prometida, na qual só duas pessoas que saíram do Egito nela entraram: Josué e Calebe (Números 14:30). Moisés, usado por Deus para libertar seu povo, não teve então o direito de entrar na terra prometida ao povo de sua época.
Muitos questionam a Bíblia sobre o porquê de Moisés não ter entrado na terra prometida. Alguns defendem que ele não entrou lá por ter pecado contra Deus (Números 27:12-14), com o qual até concordo, pois a Bíblia mesmo dá a entender isso.
Mas o propósito de Deus na vida de Moisés não era o mesmo que a lógica humana poderia esperar. Veja o que a Bíblia nos diz:
"Porquanto pecastes contra mim no meio dos filhos de Israel, junto às águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim, pois não me santificastes no meio dos filhos de Israel. Pelo que verás a terra diante de ti, porém lá não entrarás, na terra que eu dou aos filhos de Israel." (Deuteronômio 32:51-52)
Vejamos aqui que a promessa de Deus foi além até do que Moisés poderia pensar. Deus o tirou do deserto, quando já estava de idade avançada, e não permitiu que ele entrasse na terra prometida daquele tempo junto com Josué e Calebe. Teria Deus mentido, se outrora havia falado que Moisés veria a terra diante dele? Mais uma vez, voltemos à Bíblia:
"Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, a Tiago e a João, irmão deste, e os conduziu à parte a um alto monte; e foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele." (Mateus 17:1-3)
"Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia." (2 Pedro 3:8)
Se o tempo para Deus é contado completamente diferente – um dia pode ser mil anos – podemos concluir que "4 dias" depois de sua morte, Moisés estava no Monte da Transfiguração em Israel, falando com Jesus Cristo. Moisés então estava diante da terra prometida a ele quando ainda era vivo, mas quando a viu, viu também nela pessoalmente Jesus Cristo enquanto homem. Isso prova que Deus não falha com os seus propósitos e promessas (2 Pedro 3:9)!
Acredito que assim como na vida de Moisés, na vida de Andressa, Deus tem um propósito muito maior do que qualquer mente humana pode conceber. Acredito também que Deus a levou por ela já ter cumprido sua missão aqui na Terra, a de levar a palavra de Deus aos que estavam ao seu redor e por ter nos ensinado a lição que sua vida deveria nos deixar: o ensinamento de que estamos nos últimos dias e que se "deixarmos as coisas de Deus para amanhã" em prol dos negócios desta vida, talvez não dê mais tempo.
Imagine se hoje você tivesse o mesmo fim de Andressa e fosse chamado para comparecer diante de Deus para apresentar o que você fez como servo d'Ele aqui na Terra. Qual resposta você teria quando ele lhe perguntasse a quantas pessoas você pregou Sua palavra, quantos você visitou e até que ponto você deixou os negócios do mundo para se dedicar as coisas d'Ele. Pense sobre o que você responderia. O que está em jogo é eternidade.
O testemunho de Andressa, que hoje descansa dos sofrimentos desse mundo penoso, nos serve agora de reflexão, sobre o quanto fazemos (ou não) a vontade de Deus no nosso tempo. O objetivo de todos nós deve ser como o dela, o de se afastar dos negócios desta vida e procurar não amontoar bens, mas brasas vivas sobre nossas cabeças (Romanos 12:20-21).