domingo, 26 de outubro de 2008

A relação entre Gênesis e Apocalipse

Gênesis e Apocalipse além de abrir e encerrar a Bíblia são sem dúvida os dois livros mais polêmicos de todo o Livro Sagrado. São livros que se analisados isoladamente, fora do contexto em que foram escritos, são bastante difíceis de serem entendidos, mas guardam grande relação entre si, de forma que, assim como um livro não está completo sem uma introdução e uma conclusão, a própria Bíblia estaria incompleta sem um deles.

O Livro de Gênesis, assim como os 4 livros seguintes (que formam juntos o Pentateuco), foi escrito por Moisés. O livro inaugural da Bíblia narra a Criação e os acontecimentos seguintes, passando pelos primeiros patriarcas, até a composição de um povo propriamente dito de Deus, que a partir do Livro de Êxodo, sob a liderança de Moisés, se constituiu no mundo. É claro que Moisés não presenciou todos os fatos escritos no livro, até porque tudo que ali é relatado se passa antes de seu nascimento. Por isso, acredita-se que as informações ali constantes tenham sido passadas a ele por tradição oral, desde Adão, através de 5 longevos homens: Matusalém, Sem, Isaque, Levi, e Anrão.

O livro da Revelação, ou para nós, Apocalipse, é de grande valia para nós cristãos de hoje, pois possui uma pré-visão dos últimos acontecimentos antes, durante e após o retorno de Jesus Cristo, e que já teriam inclusive se iniciado. É um livro narrativo, pois foi escrito por João, exilado na ilha de Patmos, a partir da visão que a ele foi dada por Deus (Apocalipse 1:19), sobre as coisas que deveriam acontecer até o fim do mundo como hoje nós o conhecemos e o estabelecimento do Reino Eterno de Cristo na nova Jerusalém (Apocalipse 21:2).

Assim, aparentemente tais livros abordariam assuntos completamente diferentes, e não teriam qualquer ligação lógica um com o outro. Mas não é o caso. Na verdade, o segundo é uma conseqüência do primeiro.

Mesmo há milhares anos de Sua Vinda à Terra, Jesus Cristo é “apresentado” no livro de Gênesis. Em Gênesis 3:15, após o homem ter pecado, Deus já declara que virá um, da semente da mulher, que ferirá a cabeça do Diabo e justificará os homens. Esse que era apenas apresentado com Semente da Mulher, surge nos evangelhos como Filho de Deus, humilhado e morto numa cruz pelos pecados humanos, para aparecer de uma forma bem diferente no livro de Apocalipse:

“E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores. (Apocalipse 19:15-16)

Se em Gênesis, a serpente submete o homem à desobediência à Deus, pelo pecado, em Apocalipse, aparece Aquele que deu Sua Vida em favor dos homens para que pudesse reinar e ser Senhor sobre todos, subjugando aquele que semeou o pecado na Terra.

Há ainda outras relações também interessantes entre os dois livros. Em Gênesis, são criados os céus e a terra (Gênesis 1:1), mas em Apocalipse estes são substituídos por outros (Apocalipse 21:1), fruto de novo processo de criação de Deus, agora não de uma terra para todos, mas daquela destinada somente apenas aos seus escolhidos.

Se em Gênesis há a primeira alusão ao casamento (Gênesis 2:22), em Apocalipse é relatado o casamento mais importante de toda a história, aquele onde será constituído o laço que unirá o Cordeiro de Deus e a sua noiva, a Igreja de Cristo na Terra (Apocalipse 19:7).

Aparece também em Gênesis pela primeira vez uma das mais belas criações de Deus: os mares (Gênesis 1:10). Mares que deixarão de existir, não aparecendo na cidade preparada por Deus aos seus justos (Apocalipse 21:1)

Em Gênesis, Deus fez dois luminares à Terra, sol e a lua (Gênesis 1:16), que serão desnecessários na nova Jerusalém (Apocalipse 21:23), pois ali a luz da glória de Deus será a única necessária.

A morte, que aparece em Gênesis a partir do momento em que surge o pecado (Gênesis 2:17), será também eliminada com a vida eterna que teremos em Cristo quando com Ele estivermos reinando (Apocalipse 21:4).

Em Gênesis aparece pela primeira vez também o Diabo, através da serpente (Gênesis 3:2-5), que seduz o homem a experimentar do conhecimento do mal e do pecado, no que vence-o e decreta a todo humano não-justificado o destino de viver sempre preso à prática do pecado. Esse Diabo, que prendeu o homem ao pecado, é finalmente preso e lançado vivo no lago de fogo, para nunca mais enganar os homens nem seduzi-los à corrupção (Apocalipse 19:20).

Se esse homem, seduzido pela serpente em Gênesis, comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, e foi proibido de comer da árvore da vida (Gênesis 3:22), em Apocalipse, a sua comunhão com Deus foi totalmente restaurada e a ele foi devolvido o direito de comer da árvore da vida para todo o sempre (Apocalipse 22:2).

Mais do que essas relações teológicas ora citadas, os dois livros tratam ainda de coisas incompreensíveis à mente humana e até certo ponto difíceis de entender.

O livro de Gênesis é visto por muitos não-cristãos de forma folclórica, simbólica. Os que defendem a Teoria da Evolução (teoria que afirma que o ser humano não foi criado, mas evoluído de formas pré-existentes de vida, como dos macacos) não se cansam de criticar o livro de Gênesis e os fatos ali descritos. Para eles, e até para alguns cristãos de pouca fé, os fatos descritos em Gênesis não são literais, justamente por não serem plausivamente concebíveis numa realidade como a nossa de hoje. Assim, defendem que não existiu um jardim com um homem e com uma mulher, que deram origem a toda humanidade, nem tampouco uma arca onde apenas uma família humana e casais de cada espécie animal foram salvos de uma chuva que durou 40 dias e dizimou a vida na Terra (Gênesis 7:4). Também não houve a fracassada construção de uma torre “arranha-céu”, onde a língua humana, até então única, foi “confundida” do dia para a noite (Gênesis 11:9). Também não caiu fogo e enxofre sobre toda uma cidade (Gênesis 19:24) e tampouco uma mulher foi transformada em estátua de sal por tão somente ter desobedecido a ordem de não olhar pra trás (Gênesis 19:26).

Da mesma forma há aqueles que reduzem o livro de Apocalipse também a uma descrição metafórica de algo não realizável na prática. Mesmo frente a tantas profecias se cumprindo, há ramos do cristianismo que afirmam que os fatos ali descritos se consumaram na perseguição do Império Romano à igreja primitiva, desconhecendo que Apocalipse mostra o estabelecimento do Reino de Deus depois dos tempos de perseguição, o que não aconteceu à época. Outros ainda defendem que o que está escrito em Apocalipse é apenas simbólico, não aplicável nem aos romanos, e nem a nós. Ora, se assim fosse, a própria Bíblia estaria incompleta, e sem sentido também estariam as profecias reveladas por Deus a Daniel (Daniel 12:4), e aquelas anunciadas por Cristo nos evangelhos, onde Ele mesmo fala das perseguições que a Terra passará e da promessa, cumprida em Apocalipse, de que Ele voltaria para buscar o Seu povo e com ele reinar (Mateus 24:30).

Assim, pela conexão que guardam entre si e pelos fatos ali descritos, acreditar em Gênesis e em Apocalipse é mais do que aceitar um preceito doutrinário ou entender uma história bíblica. É sim, uma prova de fé. Fé na verdade de que existe um Deus verdadeiro, que criou o homem a partir do pó da terra e a ele deu vida, constituindo-o na Terra. Fé também de que esse mesmo Deus, que mandou seu Filho à Terra para justificar os homens com Sua própria Vida, enviá-lo-á novamente para julgar o mundo e salvar todo aquele que n’Ele crê.

“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.” (Apocalipse 1:1-3)

“Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.” (1 Pedro 1:7-9)

domingo, 12 de outubro de 2008

Um só batismo?

Outro dia fui questionado a respeito do batismo. Pode uma pessoa ser batizada mais de uma vez? Ou seja, pode uma pessoa ser batizada ao nascer, ao crescer se batizar novamente? Ou ainda, pode a pessoa deixar a fé, passando a levar uma vida desregrada, longe dos princípios de Deus, e depois voltar à fé e querer ser batizada novamente? A Bíblia responde isso. Veja:

Um só Senhor, uma só fé, um só batismo”. (Efésios 4:5)

Pois bem, a Bíblia diz que não! Assim, se uma pessoa se submete ao batismo mais de uma vez, apenas uma vez (ou até em nenhuma) o mesmo foi “válido”. Isso quer dizer que muitas pessoas pensam que estão sendo batizadas, mas na verdade não estão.

O costume do batismo, ausente no Velho Testamento, é introduzido pela primeira vez na Bíblia no livro de Mateus, antes mesmo do aparecimento de Jesus Cristo entre os homens como Senhor.

“E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo.” (Mateus 3:6 e 11)

“Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para remissão dos pecados. E toda a província da Judéia e os de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.” (Marcos 1:4)

Até então Jesus Cristo não havia aparecido. Mas João Batista o anunciava. De acordo com o que está escrito em Mateus (e repetido em Marcos), João pregava um “batismo de arrependimento”. As pessoas que criam nas palavras que ele dizia, entravam nas águas, confessavam os seus pecados e esses pecados, através da água e do arrependimento, selavam a remissão de pecados daqueles que criam.

O próprio João reconhecia que seu batismo não era completo. Apesar de produzir perdão de pecados, seu batismo não era pelo Espírito Santo e pelo fogo, já que Jesus Cristo ainda não havia se manifestado e nem morrido na cruz. Só a Sua morte poderia então fazer com que o véu do templo fosse rasgado e a Presença do Espírito Santo pudesse agir entre os homens. Por isso, Jesus Cristo fez com que o batismo de João fosse completo.

Mas Jesus Cristo também precisou ser batizado (Marcos 1:9). O próprio João Batista batizou Jesus Cristo. Cumprindo o que João havia pregado, no momento que Jesus Cristo estava sendo batizado, o Espírito Santo desceu sobre Ele, e a partir da morte de Cristo, os que O seguirem deveriam então serem batizados, a exemplo d’Ele (Mateus 28:19).

Abro um parêntese aqui para falar da grande importância de João Batista para a fé cristã dos nossos dias. João não “criou” o batismo. Já existia algo semelhante entre os judeus daquele tempo. Contudo, a inovação de João foi a de abrir tal cerimônia aos gentios (não-judeus). Assim, não só os pertencentes à casta judaica seriam batizados, mas todos aqueles que cressem no batismo e no Messias que João anunciava teriam seus pecados perdoados. Seu batismo, legitimado por Cristo, que também passou por Ele, tornou a salvação acessível a todos que cressem. O batismo simbolizou também a passagem de um tempo onde imperou a lei de Deus para um tempo de Graça, onde a fé, e não mais só à submissão a lei e às tradições judaicas, passou a ser determinante na salvação.

O profeta Marcos fala também de um outro atributo do batismo: o de que o batismo é precedido da fé.

Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:16)

A Bíblia diz que João anunciava às pessoas sobre a vinda do Messias e a necessidade de arrependimento para a remissão de pecados. Cabia as pessoas acreditar ou não nele, tendo fé ou não naquilo que ele pregava e na vinda de Jesus Cristo. Essa fé era manifestada no batismo (Mateus 3:2).

Após a morte, o batismo passou a simbolizar a fé na validade da morte de Cristo para remissão de pecados e no compromisso de com Cristo andarmos em novidade de vida (Romanos 6:4).

A Bíblia então, no versículo acima transcrito em vermelho, deixa claro que antes do batismo é preciso crer no evangelho de Cristo. Tendo sido pregado o evangelho à pessoa e a mesma crendo neste, a partir de então ela deve ser batizada e esse batismo confirmará a sua fé, e ela será salva. Na continuação do versículo há algo ainda mais interessante: quem não crer, será condenado. Ou seja, o batismo não salva ninguém. O que salva é a fé, que é confirmada através do batismo. Tanto faz se a pessoa foi ou não fisicamente batizada ou não, mas o que importa é se assim como no batismo do João, antes desse batismo a pessoa creu no que lhe foi pregado a respeito de Cristo e se arrependeu de seus pecados. Outras passagens em Atos (livro que fala a respeito das ações dos apóstolos nos primórdios do evangelho, logo depois da morte de Cristo), deixam isso ainda mais claro.

“E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; e muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados.” (Atos dos Apóstolos 18:8)

“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” (Atos dos Apóstolos 2:38)

“Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.” (Atos dos Apóstolos 19:4-5)

Assim, a Bíblia em várias passagens, nunca mostra o batismo de forma isolada. Ele não é casa e sim conseqüência de uma fé absoluta em Jesus Cristo e de um arrependimento de pecados genuíno, que resulta na remissão deles em Cristo.

O batismo torna-se então válido e legítimo a partir do momento em que é precedido por fé e arrependimento. Em razão disso, não vejo como válido o batismo pregado no catolicismo romano. Para tal crença, a criança ao nascer, a exemplo de Cristo, não deve ser apresentada igreja (Lucas 2:22), mas deve ser batizada. Os católicos acreditam que esse batismo remove o pecado original herdado de Adão e Eva.

Isso a meu ver vai de encontro ao que está pregado nas Escrituras, pois não há fé e nem arrependimento consciente de uma criança, que nem sequer tem noção de certo e errado e por isso, não pode expressar um ato de vontade, se quer ou não servir à Cristo. O pecado pode ser nato ao homem, mas só é consumado através de atos de vontade, e por isso só através de vontade humana consciente, confessando-o, deve haver perdão (1 João 1:9). Adão só foi responsabilizado por suas ações após ter conhecimento do que era certo e errado, do que era bem e do que era mal (Gênesis 3:5). Antes disso, ele era como um recém nascido: sem pecados e sem culpa imputada que o tornasse injusto. Sem um ato voluntário de fé e arrependimento por parte da pessoa, o batismo assim torna-se um ato volitivo apenas dos pais, sem qualquer valor à criança.

Da mesma forma que um batismo sem consciência da ação não é válido, o mesmo se aplica para aqueles que batizam mais de uma vez. E a Bíblia é bastante enfática quanto a isso:

“Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo. E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.” (Hebreus 6:4)

A Bíblia declara ser impossível uma pessoa ser iluminada uma vez, sendo batizada e recebendo o Espírito Santo, recair e outra vez se arrepender. Pelo contrário, a Bíblia ainda afirma que estes que assim agem expõem o nome de Cristo ao vitupério (vergonha, ultraje, insulto). Vemos aqui que a própria Bíblia trata o batismo com grande seriedade, pois este é um elemento que terá grande influência na salvação ou condenação de uma alma.

Nestes versículos, a Bíblia está dizendo enfaticamente que não existe mais de um batismo no Espírito Santo. Se a pessoa que já foi, em ato voluntário, uma vez batizada, cabe a ela demonstrar os frutos de sua fé, e não poderá passar de novo pelo batismo. Pois se assim o fosse, ou ela não se arrependeu de seus pecados quando se batizou (o que tornou o primeiro batismo em um cerimonialismo sem o menor significado), ou ela está agindo de forma leviana com um dos mais sérios compromissos que um cristão pode fazer, profanando o sacrifício de Cristo. É por isso que vejo com muita tristeza diversas pessoas que crêem, são batizadas, e se desviam dos caminhos de Deus, voltando às práticas do mundo. Tais pessoas estão assinando para si condenação, negando o poder de Cristo em suas vidas e seu próprio direito de se arrepender de seus pecados. Assim como um criminoso que comete um delito e é obrigado a cumprir uma pena e ainda após tê-la cumprido volta às práticas criminosas, tais pessoas são segundo a Bíblia, incapazes de se arrependerem novamente, sendo incorrigíveis, e condenadas à morte e à condenação eterna. Melhor fossem a elas nem terem conhecido o nome de Cristo ou sequer terem nascido.

O que concluímos disso tudo é que o batismo é um elemento fundamental na vida de um cristão, pelo qual ele confessa a sua fé e seu novo nascimento perante os homens. Contudo, é preciso entender que não é o ato do batismo que salva, mas fé que vem antes dele, que será verdadeira se produzir verdadeiro arrependimento. Nisso está a salvação e de tais ações resultarão o batismo único, pregado por Jesus Cristo e por seus apóstolos.

“Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação.” (1 Pedro 1:5)