domingo, 18 de janeiro de 2009

O Deus Criador

Quando abrimos as nossas Bíblias na primeira página, nos damos de cara com a mais bela obra-prima da história: a criação da terra e daquilo que nela foi estabelecido. Uma terra que, mesmo sob as tentativas incessantes da ciência de provar o contrário, não deixa dúvidas de que foi criada por uma inteligência superior, por um Deus que detém forças muito maiores do qualquer ser humano. Um Deus que é Senhor sobre todo tipo de ser vivente e sobre tudo aquilo que por estes é manejado (Salmos 150:6).

Lavoisier, criador da Química Moderna, é também autor de uma conhecida frase: "Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." Ou seja, o ser humano não tem poder de criar nada! Todas as coisas que existem no mundo foram criadas por Deus. O que os “gênios” da humanidade fizeram e que nós, talvez em diferente proporção, fazemos também, é transformar algo que já foi criado por Deus em algum tipo de bem que pode ser melhor utilizado em nosso conforto. Mas em tudo isso, somos reféns da criação de Deus e dos recursos que Ele permite que sejam a nós disponibilizados.

No mundo de hoje não faltam pessoas que falem que Deus não existe, ou que aqueles que nisso acreditam são loucos e estão presos em mitos e falam até que o próprio Jesus Cristo não existiu. Os homens de hoje fazem um silogismo errôneo, ao deduzirem que como Deus nunca se manifestou de forma visível, identificando-se, por conseqüência ele não existe.

A partir disso, a ciência admite uma série de hipóteses para explicar a criação do mundo. Fugindo do reconhecimento da verdade de que fomos criados por um Deus com inteligência superior à nossa, preferem levantar hipóteses, que por vezes soam até absurdas. Acreditam estes que os mais belos mares e as paisagens que são visitados pelos turistas, as aves, os animais, plantas e todos os demais seres viventes foram criados de forma espontânea, a partir de uma explosão de matéria bruta, sem vida. Defendem outros tantos, que o próprio ser humano evoluiu desses modelos de vida que apareceram a partir da matéria morta. Da matéria morta, surgiu seres primitivos que foram evoluindo, evoluindo, chegando ao macaco – o mais “evoluído” dos animais – e que alguns destes macacos, seres irracionais, evoluíram mais ainda e deram origem aos seres humanos, dotados de inteligência e raciocínio.

Assim, as provas lógicas que os homens desejam, e como eles querem, da existência de Deus não existem. Mesmo porque Deus não é explicado pela lógica e sabedoria humanas (1 Coríntios 3:19). Se assim o fosse, as pessoas não seguiriam a Deus por fé nem por amor, mas por medo ou por mera falta de opção. Contudo, as evidências da existência desse Deus é invisível é manifesta a partir daquilo que é visível e foi por Ele criado.

Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” (Romanos 8:20-21)

Por estarem sujeitos à escravidão do pecado e da vaidade – sentimento que atingiu Lúcifer antes de ser lançado para fora dos céus – os homens teimam em não reconhecer a existência desse Deus Criador. Para um homem que ao longo da história se corrompeu, se entregou às vaidades e ao serviço apenas de seus próprios interesses e paixões, fica mais difícil enxergar a existência de um Deus superior a ele, que vê tudo o que ele faz e que tem controle sobre as conseqüencias de seus atos.

Com o passar dos anos e séculos, só tem aumentado o número dos homens que aceitam as mais variadas hipóteses para a criação do mundo. Aumenta dia após dia o número daqueles que se encontram na “servidão da corrupção”, que pregam a auto-suficiência do homem, que os homens são deuses de si e que negam que há uma assinatura de um Deus Criador por trás de tudo o que vemos. Outros até aceitam que possa existir um Deus Criador, mas o chamam de impiedoso, por permitir que pessoas no mundo morram ou sofram por motivos aparentemente injustos. Mas aqui, cabe uma consideração.

Nós seres humanos vivemos na Terra, num mundo onde habitam todos os homens. Mas terra e mundo, são evidenciados pela Geografia como conceitos diferentes. A terra em sentido estrito é constituída dos aspectos físicos – mares, montanhas, vales, plantas, paisagens e outros elementos palpáveis, visíveis. Já o mundo é um sistema de poder, de dominação, onde há países, governantes e conflitos de interesses que se excedidos, geram guerras e cismas.

A Terra foi criada por Deus desde o princípio (2 Pedro 3:4) e assim permanece na sua essência, já que o homem nada cria, apenas transforma. Mas o mundo e seu sistema político não foram criados por Deus. A Bíblia faz distinção também entre esses conceitos:

Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (Salmos 24:1)

“O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra.” (Salmos 121:2)

“Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.” (1 João 5:19)

Assim, Deus criou a Terra e esta a Ele pertence, bem como pertence a Ele o poder de decidir o futuro daqueles que habitam no mundo. Mas esse mundo, governado por homens tomados pela vaidade e pelo egoísmo, seduzidos pelos diversos tipos de estruturas de poder por eles criados, fizeram com que este mundo se tornasse habitação do maligno, território da inveja e da busca por coisas vãs.

Acusar Deus da fome que existe no mundo, das doenças, das guerras, é também uma vã tentativa de ignorar o curso da história. Tanta fome não teria aparecido no mundo se os homens tivessem entendido o sentido de “amar o próximo como a si mesmo”, ou se séculos atrás os homens não tivessem se aventurado a sair de seus continentes e se imporem a força, escravizando e se apropriando das riquezas de outros homens. A maioria das doenças também não teriam aparecido se os homens não tivessem se deixado levar pela sua ganância e buscado formas abomináveis de satisfazer seus desejos. Não haveria também nenhum tipo de guerra no mundo se os homens tivessem aprendido a respeitar as diferenças, de que um homem pode sim viver em paz e que não faz sentido algum expandirmos nossas propriedades, esbulhando o próximo de sua casa e de seus bens, sendo que as riquezas que conseguimos aqui não serão por nós levadas com a morte e que as nossas vidas são tão breves. Se fosse diferente, se Deus resolvesse a todo tempo o problema das injustiças sociais e da fome, ele poderia até prolongar a vida de alguns ou lhes darem um nível de vida mais digno. Mas se Ele fizesse isso ele estaria fomentando o pecado e a exploração de alguns poucos homens sobre outros milhões. Por isso, para que usemos nosso livre-arbítrio e para que vejamos a conseqüência de nossos pecados, e que vemos as injustiças sociais. E por elas, muitos homens serão julgados e condenados diante de Deus (Mateus 25:41-46).

Assim como Deus criou a terra e aqueles que habitam, e na terra deixou sua “assinatura”, não há parte nenhuma entre Deus e este sistema chamado mundo, injusto e tomado pela desigualdade que o homem tem estabelecido. O apóstolo João fala a respeito disso:

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” (1 João 2:15)

Amar o mundo e buscar o poder entre os homens não deve ser o objetivo de nenhum cristão verdadeiro, já que não há relação alguma entre as estruturas de poder humanas e o poder de Deus. Tal troca, é como negociar o incorruptível pelo corruptível! Por isso a Bíblia assegura que aqueles que amam o mundo, não podem também amar a Deus. Não se pode servir a um Deus justo e ao mesmo tempo amar o “prêmio da injustiça” (2 Pedro 2:15).

Deus se manifesta sim na Terra, na sua criação. Olhar aquilo que Deus criou e louvá-lo é como identificar nas obras de um famoso arquiteto o estilo de construção, que lhe é peculiar, e elogiá-lo. Há arquitetos que possuem obras tão particulares, que basta olharmos a sua obra que saberemos que foi ele quem as construiu. Assim é a Terra. Não há ninguém, que desprovido de poderes divinos, seria capaz de criar o mundo e as paisagens que conhecemos. Apenas o excesso de vaidade, egoísmo e corrupção humanos, podem fazer com que o homem continue acreditando em teorias absurdas que ele mesmo cria. Mas a criação, como evidência tão clara da existência de Deus, traz consigo uma exigência séria aos homens:

Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Romanos 1:20)

A Bíblia assevera sobre a clareza que temos da existência de Deus e de seu poder através daquilo que foi por Ele criado. Assim, não haverá desculpas no futuro para aqueles que teimam em negar isso hoje. As demonstrações que Deus deixou na terra e em tudo que Ele criou são provas suficientes de Sua Existência! Negar o poder criador de Deus é ser egoísta. É acreditar que o homem é auto-suficiente. Negar a Deus e submeter-se à condenação eterna.

É Deus quem define os rumos da terra e do mundo. Por isso, Deus projeta um novo céu e uma nova terra que será construída como habitação somente para aqueles que desejam fazer plenamente a Sua Vontade. Mais que isso, um novo céu e uma nova terra para aqueles que souberam louvá-lo por aquilo que Ele criou, reconhecendo isso, e, não se entregaram à vaidade e ao engano em que muitos se atolaram por conta de suas iniqüidades (Isaías 59:2).

No livro de Romanos, Paulo resume a atitude destes homens que ao longo da história têm negado o poder do Deus Criador. Homens que mesmo a vista de tantas provas da “assinatura” de Deus nas coisas que Ele criou, tornaram-se homens de coração duro e presos em louca sabedoria. Mas que serão inescusáveis diante de Deus por terem negado fé no Deus vivo, bendito, único, e criador do Universo.

Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.” (Romanos 1:21-25)

domingo, 4 de janeiro de 2009

O falso profeta (III)

Obs. Recomendo a leitura dos dois artigos anteriores, que possuem o mesmo título, para entender melhor o tema tratado neste.

No primeiro artigo, analisamos o que diz a Bíblia a respeito do falso profeta da Apocalipse. Já no segundo, analisamos ainda a história da Igreja Católica Apostólica Romana e de como ele assimilou em suas práticas diversas influências do paganismo. Agora, encerraremos analisando o porquê de os estudiosos sobre o tema entenderem ser reais as possibilidades do falso profeta, analisado no primeiro artigo, ser o líder da religião romana, analisada no segundo artigo.

Antes de tocar num tema tão delicado, é preciso que se deixem claras duas coisas. A primeira é que nenhuma interpretação de profecia bíblica é indiscutível ou absoluta. Mesmo a Igreja Católica, que diz que só o papa pode interpretar a Bíblia, às vezes se contradiz nas interpretações de temas bíblicos em seus Concílios. A certeza daquilo que acreditamos, embasados num livro repleto de símbolos como o Apocalipse, só poderemos ter quando as coisas realmente acontecerem. Assim, por mais que hajam semelhanças nas descrições, não se pode afirmar categoricamente que o falso profeta se assentará na “cadeira de Pedro”.

A segunda: ainda que o falso profeta seja o papa, isso não significará que todos os papas anteriores a ele foram corruptos, ímprobos, anti-cristãos ou coisas do tipo. Houveram diversos papas corruptos (como Alexandre VI, Júlio II, Leão X, Paulo III, entre outros), mas outros que pareceram até comprometidos com boas ações. Significará sim que o sistema religioso romano se subverteu ou no mínimo permitiu que adentrasse no seu meio homens inspirados pelo Maligno para enganar os outros e fazerem valer suas vontades (2 Timóteo 3:13).

Analisemos então alguns versículos de Apocalipse, que se referem à Grande Babilônia:

“E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. (...) Aqui o sentido, que tem sabedoria.. (...) E os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo. (...) E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.” (Apocalipse 17:6, 9, 16 e 18)

Ora, o que representa a Babilônia na Bíblia? A Babilônia no Velho Testamento foi governada por homens que desafiavam a Deus e ao seu povo. Os babilônios tinham o costume de servirem diversos deuses através de imagens, num tipo de crença totalmente diferente do culto dos Hebreus, que servia a um único Deus. Três servos de Deus chegaram a ser lançados no fogo, sob ordens do rei babilônico, por se negarem a adorar uma dessas imagens (Daniel 3:12). A multiplicidade de falsos deuses que eles seguiam é citada no livro de Isaías:

E eis agora vem um carro com homens, e um par de cavaleiros. Então respondeu e disse: Caída é babilônia, caída é! E todas as imagens de escultura dos seus deuses quebraram-se no chão.” (Isaías 21:9)

Na Bíblia, Babilônia representa todo sistema religioso falso, que se contamina, se afasta da verdade ou enfrenta a crença no verdadeiro Deus. O capítulo 17 de Apocalipse aponta para um tempo em meio à Grande Tribulação onde as falsas religiões serão destruídas, deixando de existir. Simbolizadas no falso profeta, o líder do movimento religioso mundial que enfrentará os seguidores de Cristo, tais religiões e o sistema religioso sobre o qual elas se estabeleceram serão então destruídas.

A descrição feita em Apocalipse 17 da Grande Babilônia, na visão de alguns estudiosos, aproxima-se demais da instituição católica romana. No trecho transcrito no início desse artigo as descrições ficam mais evidentes.

O versículo 6 aponta que esta mulher estava “estava embriagada do sangue dos santos”. Na Bíblia, mulher aponta para religião. Tanto que noiva (ou esposa) no livro da profecia aponta para a Igreja de Deus (Apocalipse 19:7), assim como a prostituta aponta para a corrupção religiosa, que se afastou de Deus (Apocalipse 19:2), e ainda a virgem prudente aponta para os servos de Deus que se guardaram do mundo para servir à Deus em santidade (Mateus 25:7). Portanto, a mulher do versículo 6 é um sistema religioso. Não que se manteve puro, mas que matou um incontável número de santos, como fica evidente pelo trecho retirado de Apocalipse citado no início deste parágrafo. Só existem duas instituições na história que mataram um número considerável de seguidores de Cristo. Uma foi o Império Romano (que matava cristãos por se oporem à religião romana e incitarem por isso à desordem), mas que não era uma instituição religiosa, mas política. Outra, essa sim religiosa, foi a Igreja Católica Romana, que pela “Santa Inquisição”, criada em 1183 d.C., matou milhões de pessoas que, independente de seguirem ou não a Cristo, eram mortas simplesmente por não aceitarem a fé católica ou não se alinharem às suas práticas e dogmas.

No mesmo livro, há outra descrição que aproxima ainda mais a Babilônia e o Vaticano. Na descrição bíblica, é descrito que “as sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada”. Coincidência ou não, a cidade de Roma, onde está localizado Vaticano, é rodeada por sete montes ou colinas: Quirinal, Viminal, Esquilino, Capitólio, Palatino, Célio e Aventino. Portanto, se a descrição da Bíblia for literal, é difícil duvidar que o falso profeta sairá de Roma, ou necessariamente do próprio Vaticano, já que a religião católica é a única que tem seu centro estabelecido nesta cidade! Não faz tanto sentido aqui dizer que a Grande Babilônia é o Império Romano, como muitos católicos defendem, já que o Império Romano do Ocidente (com sede em Roma) já caiu há mais de 1.500 anos (476 d.C.), e a Bíblia é clara que essa Babilônia a qual se refere será destruída nos tempos do Anticristo e do falso profeta.

Dentro dessa mesma descrição, há uma curiosidade: a palavra Vaticano significa “colinas da profecia”. A simbologia do próprio nome do território onde está estabelecido o governo católico parece apresentar certa ligação com o que está descrito na Bíblia!

Destaco ainda o final do capítulo 17, na visão de João da Grande Babilônia. João na sua visão foi alertado de que a mulher que ele viu “é a grande cidade que reina sobre os reis da terra” A única instituição que ainda subsiste que reinou sobre os reis da terra é a igreja católica romana! O próprio papa Bonifácio VIII (1294-1303), após confronto com o rei Filipe IV, editou uma bula declarando que o poder dos papas era superior ao dos reis, o que aproxima mais ainda a figura do papa à descrição bíblica. A própria Bíblia ressalta que não pode haver relação de subordinação entre líderes religiosos e os reis deste mundo. Pelo contrário, estes se tornaram inimigos daqueles (Salmos 2:2)! No próprio capítulo de Apocalipse 17, versículo 16, há a referência de que os próprios “reis da terra” “odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo”.

Uma última semelhança na descrição do falso profeta que cabe ser apresentada está em Apocalipse 13:

E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.” (Apocalipse 13:14)

O falso profeta terá então uma característica bem peculiar de um papa: terá o poder de mandar construir imagens para o culto humano. Essa é uma das atribuições atuais do líder romano. Do Vaticano saem as decisões de quais homens são dignos de ser beatificados e chamados de “santos” nas orações de mais de 1 bilhão de pessoas em todo mundo. No culto católico, é “santo”, e “recebem súplicas” apenas aqueles que foram beatificados, ou legitimados por algum papa! Ainda que falem que o falso profeta não será um papa, não se pode negar que o falso profeta terá uma atribuição que no mundo de hoje só o papa tem. Atribuição esta que o falso profeta terá para convencer o mundo de que o Anticristo é o messias, o salvador que o mundo esperava e estava precisando!

Mesmo em face do que apresentei, mantenho o que disse no início. Volto afirmar que não há base para dizer que um papa será o falso profeta. Apenas que os estudiosos do Apocalipse encontraram fortes características que os aproximam. E hoje, não há plausivamente nenhum outro homem na Terra que se enquadre tão bem nas profecias como o líder da igreja romana, conhecido pela igreja católica como o “Vicário de Cristo e Seu representante na terra.

O assunto está posto. Cabe a quem lê o tema fazer uma análise crítica sobre essas interpretações. O que vimos nesses três artigos foi uma análise construída sobre fatos e elementos históricos, portanto reais. Como lembrei desde o início, não há base completa para termos certeza de que o último papa será o falso profeta, mas acredito – e procurei assim mostrar - ser no mínimo aceitável a possibilidade de isso acontecer. A interpretação passa longe de ser conclusiva, mas não deixa de ser um alerta. Um alerta para que não acreditemos em tudo que nos é pregado ou que ouvimos de pregadores ou ainda até mesmo dentro de templos religiosos. Verdade plena, absoluta e indiscutível para nós cristãos é só na Bíblia! Por isso, cabe a nós termos atenção para julgarmos biblicamente tudo aquilo que vemos ou ouvimos (1 João 4:1), para que não sejamos enganados em nossa fé por aquilo que nossos olhos parece julgar como bom (2 Coríntios 5:7). A própria Bíblia nos lembra ser possível que enganadores se vistam como religiosos, em pele de ovelha, e leve muitos que acreditam estar seguindo Cristo à perdição.

Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.” (Mateus 7:15)