domingo, 25 de maio de 2008

Hitler: Uma “prévia" do Anticristo!

Para muitos alemães de sua época, Hitler parecia ser a encarnação do Anticristo bíblico. Suas inclinações, suas intenções de culto a si mesmo e as palavras que proferia, o colocava em patamar semelhante ao rei predito por Daniel em seu livro (Daniel 11:36-39). Mas, o que devemos aprender com o legado de Hitler, se ele não foi o Anticristo predito pela Bíblia? É isso que esse artigo vai analisar.

A história de Hitler é recheada de mais aspectos ocultistas do que qualquer mente humana pode imaginar. Seu governo trouxe a economia alemã de uma posição de vergonha para a glória mundial, mas os seus métodos de governo eram os mais desprezíveis possíveis, principalmente contra as minorias, principalmente os judeus. Esse era um dos poucos fatores que o diferenciava do Anticristo, que será um Messias “judaico”! Hitler foi uma espécie de Messias para povo alemão, para a raça ariana, da qual ele dizia fazer parte e se tratar de uma raça de deuses. Vamos conhecer um pouco da sua história, baseada no documentário “A Conspiração Nazista”, exibido pela Discovery Channel.

Hitler propôs na Alemanha uma nova religião, nazista, da qual ele era o sumo sacerdote, pregando a supremacia da raça ariana (seguindo o mito da Atlântida) e conseqüente intolerância com outras religiões. Era inimigo do judaísmo, do qual matou cerca de 5 milhões de adeptos durante (pasmem!) 7 anos (1938 a 1945). Era inimigo também da Igreja Católica, por que era cristã e para ele o cristianismo – que na visão dele, era “pobre, fraco e judaico” - deveria ser extinto e trocado por religiões antigas, por serem mais peculiares ao povo alemão. Havia forte poder de mitos antigos e uma grotesca incorporação do ritual cristão, com fortes laços com o oculto e a devoção a astrologia e tradições antigas (lembra de Tito 1:14?). Defendia uma procriação seletiva, buscando o chamado super-homem, profetizado pelas diversas teorias ocultas. Recrutava somente homens brancos para as suas SS (que era uma espécie de exército nazista) e defendia a poligamia e a geração de bebês em série que eram “doados” ao Estado (ler http://pt.wikipedia.org/wiki/Lebensborn). Tudo para acelerar o crescimento da raça ariana.

Construiu-se sobre Hitler uma imagem de Messias Germânico, a partir de uma religião baseada no sangue, abandonando a religião baseada na fé. Para ele, a essência divina deve ser defendida através do sangue. Hitler dizia ainda que “força sem base espiritual está condenada ao fracasso”. Assim, não escondia que seu governo era totalmente dominado por instruções ocultistas. Nas escolas pregava-se adoração à Hitler às crianças, enquanto a juventude entoava a Canção da Morte. Crianças deficientes eram mortas pelos próprios médicos e homens deficientes (físicos e mentais) eram assassinados, sob a explicação de libertação de suas almas. Além disso, cerca de 400 mil alemães “impuros” (assim se entendiam as minorias não-arianas) foram esterilizados, além de tantos outros mortos em câmaras de gás.

Hitler visava uma nova ordem mundial. Himmler, que comandava a SS de Hitler, guiado por seu mentor oculto, tomou para si o castelo de Wewelsburg, que seria o “centro do novo mundo”, uma espécie de “Vaticano SS”, após a “vitória definitiva”.

Hitler buscava o Graal, de onde tiraria um poder invencível. Numa perspectiva que nos faz refletir, Hitler via os maçons como judeus para conspirar contra o povo germânico. A Alemanha estava então repleta de ritos pagãos e a própria SS era uma ordem de onde não se podia sair, pois seus membros a ela pertenciam de corpo e alma. Os eventos e festividades do calendário cristão foram então substituídos por ritos pagãos antigos. Sua oratória era ardente e carismática e a imagem do seu partido era como de uma ordem sagrada, de alto fervor religioso. Hitler, no centro de todas as cerimônias, conquistou o povo alemão, para quem ele era uma divindade. Usava frequentemente da propaganda ocultista, com falsas profecias Nostradâmicas e veneração à astrologia. As estratégias foram brilhantes, mas seu governo não foi tão longe quanto pretendia. Entrou na 2ª guerra mundial, conquistando vários países europeus a princípio, sendo neutralizado após 1942 e terminando a guerra assistindo sua capital, Berlim, sendo invadida pelo exército de seus inimigos. Seu governo, o III Reich, era planejado para durar mil anos, numa clara alusão ao governo milenar bíblico cristão (Apocalipse 20:4-7). Mas durou só 12, com o suicídio de Hitler e sua amante, Eva Braun, selando o fracasso daquela que foi a maior tentativa de organização de uma ordem mundial até hoje em toda a história.

Após analisar a história de Hitler. Vamos abrir a Bíblia em algumas passagens que falam a respeito de seu similar: o Anticristo.

Grande será o seu poder, mas não de si mesmo; e destruirá terrivelmente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo. Pela sua sutileza fará prosperar o engano na sua mão; no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se levantará contra o príncipe dos príncipes”. (Daniel 8:24 e 25)

Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses. E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu. Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação. E adora-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.(...) E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão.” (Apocalipse 13:5-8)

Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.” (Daniel 7:25)

e o rei fará conforme lhe aprouver; exaltar-se-á, e se engrandecerá sobre todo deus, e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas; e será próspero, até que se cumpra a indignação: pois aquilo que está determinado será feito.” (Daniel 11:36)

aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus. (2 Tessalonicenses 2:4)

A Bíblia fala do Anticristo, no primeiro dos versículos mostrados, que “grande será o seu poder, mas não de si mesmo”. Hitler era da mesma forma! Ele mesmo disse que um poder se não for sustentado em forças do oculto era destinado ao fracasso. Os discursos de Hitler era efusivos, causavam um encantamento em todos que ouviam, como se uma força oculta o impelisse em sua retórica, ou usasse a sua boca para falar por ele. Hitler após seus discursos, se assentava suado, com aspecto cansado, claramente como se tivesse sido possesso por demônios, os quais usavam da voz de Hitler para falar ao povo. O povo alemão não era governado por Hitler, mas por forças ocultam que tomavam posse do Fuhrer. Vale lembrar também que Hitler matou milhões de pessoas que, antes de seu governo, pareciam viver em paz e segurança. Principalmente os ricos judeus gremânicos, que jamais esperariam a “repentina destruição” e conseqüente extinção do povo judeu do território alemão, numa destruição semelhante à prevista pelo apóstolo Paulo para os tempos do fim (1 Tessalonicenses 5:3).

A Bíblia fala ainda que a boca do Anticristo “proferirá arrogâncias e blasfêmias” e ele irá “blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo”, numa clara alusão à tomada de Jerusalém, onde o Anticristo fará “cessar o sacrifício” (Daniel 9:27) e exigirá adoração a si. Só que da mesma forma que o Anticristo pisará e reinará sobre Jerusalém, o nazismo também tinha um centro religioso, de suas profanações, e de onde Hitler e Himmler pretendiam reinar o mundo após a “vitória definitiva” – o castelo de Wewelsburg. Assim, tanto as ideologias nazista quanto do Anticristo bíblico objetivam além do poder mundial, ter também um centro religioso!

Daniel fala ainda que o Anticristo mudará os “tempos e a lei”. Mudando o calendário, mudam-se as referências de comemoração e as lembranças históricas de um povo. Acontecendo isso, facilmente se abandona as tradições cristãs e as substitui por novas, o que facilita a aceitação do Anticristo. Já existe no mundo (publicado na Revista Superinteressante de Fevereiro de 2002), um projeto denominado “Calendário da Paz” previsto para 2013, da mudança do calendário para 13 meses de 28 dias, mais o “dia da Paz”. Se a mudança nos tempos está fácil, a das leis mais ainda. Nos últimos anos, têm-se aumentado o número de leis abomináveis, inclusive nos EUA, onde por exemplo, se legalizou o aborto e a ausência da Bíblia nas escolas. Hitler agiu da mesma forma! Em seu calendário, não haviam comemorações cristãs, que foram substituídas por ritos e feriados nazistas, que homenageavam, por exemplo, os nazistas que foram mortos no golpe fracassado de tomada do poder bávaro, que seu partido havia organizado. Suas leis impediam e excluíam da sociedade qualquer cristão ou judeu, nos mostrando que é perfeitamente possível, nos tempos atuais, se mudar os tempos e as leis quando se tem o poder estabelecido nas mãos!

Em Daniel 11:36, vemos que o Anticristo se levantará contra tudo que se chama Deus, falando “coisas espantosas” contra o Deus Altíssimo, e ainda sim será próspero! Ao contrário dos fundadores de Titanic e de todos aqueles que se propuseram a tentar ficar acima do Deus Altíssimo, o Anticristo se levantará contra o Todo-poderoso, dirá blasfêmias contra Deus, exigindo adoração a si e negando a Cristo e ainda assim fará coisas aparentemente milagrosas, como descer fogo do céu (Apocalipse 13:13)! Assim, todos os que não foram inscritos no Livro da Vida (2 Tessalonicenses 2:11), serão enganados por Ele. Da mesma forma, Hitler falou coisas absurdas no momento em que se levantava e colocava o nazismo como religião e a si como Messias. O chefe nazista objetivava derrubar o cristianismo, da sua raiz até os ramos! Sua raiva contra os cristãos vinha também após “ver seu único amigo seguir o caminho da renúncia, de forma decadente, degradada e desesperada, incapaz e totalmente quebrantado, diante de uma cruz cristã." Por mais esse motivo, falava coisas espantosas contra o Deus dos judeus e cristãos, blasfemando a Bíblia e as comemorações cristãs, condenando também a morte, tanto cristãos, quanto milhões de judeus. Estes que para ele eram parasitas e culpados pelas misérias e derrotas do povo alemão.

Na última das passagens mostradas, é visto que esse Anticristo se assentará no “no santuário de Deus“. Jerusalém será tomada! Assim como, em 70 d.C., a cidade de Jerusalém foi destruída pelos romanos, nos tempos do Anticristo, o mesmo tomará a cidade, e destruirá o mundo após terem sido “marcados” – e condenados - todos aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da Vida (Apocalipse 21:27)! Da mesma forma que Hitler, também determinou a destruição dos judeus e organizava manifestações e culto a si próprio, numa tentativa de usurpar a adoração, digna somente à Deus, para si mesmo.

Após nosso estudo, pudemos notar após analisar o governo de Hitler que é forte o poder que tem a mitologia de exercer influencia sobre os homens, de como eles podem ser facilmente influenciados e como a política combinada com crenças antigas podem culminar com crueldade sem precedentes. E como esses homens podem se afastar de Deus, quando a corrupção na terra já é total. O governo de Hitler serve de exemplo, de sinal aos cristãos, aos justos de Deus, mostrando que a Bíblia não estava mentindo ou apenas simbolizando histórias sem nexo! Se Hitler fez o que fez na Alemanha, impondo sua autoridade acima de qualquer vontade ou religião em território alemão, é possível também que surja um homem, sustentado pelo poder estabelecido e que faça a mesma coisa em proporções mundiais. Esse exemplo histórico serve de alerta, apontando que a destruição de um mundo que se afasta de Deus é possível e que da mesma forma que Hitler tornou a Alemanha do céu ao inferno em 7 anos, o mesmo é possível de acontecer novamente em toda a terra! Vendo o governo de Hitler e as notícias de fome, guerra e de que, na mesma proporção, o mundo tem se afastado de Deus, não podemos negar que estamos em dias como os de Noé (Lucas 17:27), onde devemos deixar de amar as nossas próprias vidas para amar à Deus com todas as nossas forças (Deuteronômio 6:5), já que o julgamento e o juízo de Deus estão às portas!

Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, salvá-la-á.” (Marcos 8:35)

domingo, 18 de maio de 2008

Em resposta ao vídeo "Zeitgeist - A maior história de Todas"

Inaugurando o blog, publico um artigo de opinião sobre um vídeo que se tornou bastante popular na internet, intitulado "Zeitgeist" (palavra do idioma alemão, que significa "espírito do tempo" ou "espírito guardião do século"), que combate de forma grotesca e infundada as crenças do povo cristão e até mesmo a existência de Jesus Cristo. Analisemos então alguns argumentos desse "documentário".

Gostaria de fazer algumas considerações sobre esse vídeo "Zeitgeist". Ao assistir o vídeo, percebi que aquele que o idealizou possui profundo conhecimento bíblico e histórico. Afinal, sem conhecer a Bíblia ele não poderia ter elaborado um trabalho tão bem engendrado no falar contra ela. A ligação que o autor faz da Bíblia com a astrologia e a negação da existência de Cristo, é de uma fórmula já usada por Dan Brown em "O Código da Vinci": partindo de preceitos da fé cristã e demonstrando suas mentiras a partir de uma mistura muito bem arquitetada de várias verdades e poucas mentiras, mas que pervertem totalmente a verdade. A lógica que o autor do vídeo faz é muito interessante, mas o estudo da lógica nos diz que se temos premissas ligadas de forma consequencial entre si, logo chegamos a conclusão. Mas se uma ou mais dessas premissas for falaciosa, ainda sim se chega a conclusão. Assim, o autor do vídeo usa de premissas verdadeiras e falsas para montar a conclusão que ele deseja: a de que a Bíblia é mentirosa e de que Cristo não existiu.

Pelo modesto conhecimento que tenho da Bíblia e da História, passo a apontar algumas premissas falsas que o autor usou. A primeira é a de que "aquilo que é seguido pelos judeus e cristãos é um mito, montado a partir da mítica religião egípcia". Isso é uma falácia. A própria História nos conta que milhares de anos antes de Jesus Cristo, existiram os Semitas e posteriormente, Hebreus (que deram origem aos judeus). E a própria História diz que eles foram a primeira religião monoteísta da História (ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Hebreus). A própria Bíblia conta (Gênesis 12:10) que o criador da religião semita, Abrão, peregrinou pelo Egito, e posteriormente, José, seu bisneto, chegou a ser o homem mais poderoso do Egito abaixo do Faraó (Gênesis 41:41). Era promessa do Deus deles, que enviaria um homem, à Terra, nascido de uma virgem, que não pecasse e que tivesse o seu sangue derramado numa cruz e seria o Salvador da humanidade. Esse salvador seria o Filho de Deus. Os valores semitas chegaram aos egípcios, tanto que a Bíblia conta que os semitas foram tornados escravos pelos egípcios, e dali só saiu após Deus os terem libertado, via Mar Vermelho (Levítico 25:42).

Nessa "estadia" do povo semita, evidentemente que parte de sua cultura foi incorporada pelos egípcios. Inclusive em sua mitologia, que, como o próprio nome diz, não era propriamente uma religião, mas uma série de mitos (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_eg%C3%ADpcia). Um desses mitos, e mostrado no vídeo, é o do Deus egípcio que teria nascido de uma virgem (teria, como eu disse, se não fosse um MITO), que foi copiado grotescamente da promessa que o povo semita, seus escravos, carregavam. Como esses escravos semitas tinham sinais miraculosos no seu meio (Números 14:22), suas crenças serviram de prato cheio à mitologia egípcia. E aqui está o equívoco: quem integrou características religiosas de outros grupos em sua mitologia, não foram os semitas, mas os egípcios! Afinal, monoteístas eram os semitas e não os egípcios, que "adequaram" as promessas de Messias do semitas para criar mais um de seus mitos.

Fora isso, o autor do vídeo faz uma série de analogias nebulosas ou, no mínimo, pouco fundamentadas. Exemplo é quando ele diz que a Bíblia faz "inúmeras referências a Eras", mas não diz quais e onde elas estão. Ele aponta para fatos que a Bíblia narra (como o de Lucas 22:10, que narra a realização da Ceia de Páscoa) e faz analogia com os conhecimentos astrológicos, como se ambos tivessem o mesmo significado ou fossem associados.

Ele faz analogias furadas também com as histórias de Noé e Moisés, como se elas tivessem sido copiadas respectivamente da Epopéia de Gilgamesh (2600 a.C.) e do Mito de Sargão (2250 a.C.), mitos que foram criados bem depois dos tempos de Noé e Moisés.

Outra consideração mais falaciosa ainda é a de que Jesus Cristo não existiu. Segundo o autor, não há fatos históricos que comprovem sua existência e isso quer dizer que Jesus não existiu. Agora você me pergunta, como Jesus pode ter arrebanhado tantos seguidores, dividido a História e ao mesmo tempo esta se negar a falar d'Ele? Isso é simples. Jesus Cristo habitou nas proximidades de Jerusalém e não saiu daquela região. Quem estuda História sabe que por volta de 70 d.C., menos de 40 anos depois da morte de Cristo, Jerusalém foi devastada! Tudo que lá existia foi destruído pelos romanos (ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Destrui%C3%A7%C3%A3o_de_Jerusal%C3%A9m).

Agora imaginemos o mundo há dois mil anos atrás, sem jornais, sem internet, os povos viviam a centenas de quilômetros um do outro, sem sequer se conhecerem, pois não haviam pacotes turísticos. Imagine que tenha existido um tal Jesus numa região chamada Judéia (o próprio Imperador romano Tito afirmou, na destruição de Jerusalém que no Império Romano, aquela região tinha "suas próprias leis e sua própria religião" – já que devido a grande distância de Roma até a Judéia era impossível monitorá-la, apenas prover meios de receber seus impostos) há milhares de quilômetros do centro do mundo. Poucos anos depois, esses romanos, que eram o centro da cultura do mundo, invadem essa terra e a destroem completamente, inclusive centro de seus registros – o Templo de Jerusalém. O que restaria desse povo? Nada! A não ser aquilo que os romanos, donos da História quisessem escrever. Mas lembremos que os romanos odiavam os seguidores de Cristo, pois o crescimento do cristianismo prejudicava a popularidade do império, no que muitos morriam em nome de Cristo, e não mais tinham a mesma devoção a figura do imperador. Por isso, o interesse mor do império romano era ocultar ou eliminar o cristianismo, e não registrá-lo na História. Isso é fato! Assim, os únicos registros que falariam de Cristo, provavelmente foram queimados junto com o Templo. A história da Judéia, de Jesus e seus familiares foi queimada junto com Jerusalém! Naquela época (lembremos que não haviam meios de comunicação eficientes), nenhum historiador romano (que teriam seus documentos validados pela história atual) sairia de um rico império para andar milhares de quilômetros só para falar em seus registros sobre a população da Judéia. Não há registros de Cristo, mas há registros de tantos cristãos, que foram perseguidos e mortos pelo Império Romano por seguirem a esse Jesus Cristo e se opunham ao domínio romano. E qual historiador romanos seria louco de registrar a heróica história de um povo "inimigo do imperador" de Roma. Só se for pra ele pedir pra ser morto e ter seus registros queimados! Afinal, a história sempre é contada pelos vencedores! Ora, se há registro de cristãos, mas não há de seu "Cristo", é fácil para os ateus de ofício falar que eles seguiam um mito, e não um homem que existiu! Baseando-se nisso, eles dizem que "o Cristianismo sustenta a submissão cega à autoridade", de um Cristo que eles não conhecem. Sabemos que, as causas da ascensão e da queda do Império Romano do Ocidente foram diretamente ligadas ao cristianismo.

A História é tendenciosa. Hitler dizia que "A arte dos grandes líderes verdadeiramente populares de todas as eras consiste em não distrair a atenção dos povos, mas sempre concentrá-la em um único adversário... É parte do gênio de um grande líder fazer com que até adversários amplamente distintos pareçam pertencer a uma mesma categoria." Se Cristo foi o maior líder da história, e sua ideologia permanece até hoje, compará-lo ao mito e ao ridículo parece ser a única ferramenta capaz de diminuir, ainda hoje, seu crescente número de adeptos. Na opinião dos adeptos da Nova Era ou Nova Ordem Mundial, o crescimento da humanidade, em conhecimento e em evolução de sua liberdade de pensar depende do desligamento do homem de toda e qualquer estrutura religiosa, que teoricamente o limita. Por isso, tamanha é a ânsia de tantos estudiosos, mesmo que a preço de engano, negar a existência de Jesus Cristo e fazer 1/3 da humanidade abrir seus olhos para a evolução de suas mentes. Um novo modelo de pensamento, de ordem, de sentimentos e crenças na era humana não pode, na visão deles, ser construído sem desligar-se da fé (para eles, ainda Medieval) em Jesus Cristo.

Os estudiosos sabem formular muitas teorias, tecer muitos mitos, mas existem coisas que eles não conseguem explicar. Como e por que a Bíblia previu e se concretizou a profecia do exato dia do aparecimento do filho de Deus em Jerusalém (escrita em Daniel 9:24-26 e analisada em http://www.espada.eti.br/n1342.asp)? Como esse mesmo Jesus previu exatamente a forma que Jerusalém seria destruída anos após sua morte (Lucas 19:43 e 44)? Por que todas as demais profecias bíblicas até hoje se cumpriram? São coisas que os estudiosos não explicam, preferem dizer que são frutos de mitos! Quem estuda a Bíblia, logo deduz que a situação está andando para o fim dos tempos e para o aparecimento do Anticristo (2 Tessalonicenses 2:3). Mas algo que nenhum estudioso consegue provar com argumentos convincentes é que não existiu um homem que trouxe uma mensagem nova de paz e justiça, que dividiu a história em antes e depois dele e que foi o único capaz de prever e acertar fatos que aconteceriam depois de sua morte. Por isso, por esse exemplo de fé, de conduta e de homem que foi Jesus Cristo, as minhas convicções a respeito d'Ele e da veracidade da Bíblia continuam sendo as mesmas.

Assim, vivemos em um tempo onde a apostasia parece firmar os seus pilares para se impor como ordem e chegar ao alvo que se propõe: o de enganar aqueles que negaram a Cristo (2 Tessalonicenses 2:11). Resta a nós, seguidores de Jesus Cristo, estar atentos aos fatos que nos rodeiam, estarmos firmados em Cristo, e sempre "desconfiando" daquilo que nos é pregado até mesmo em reuniões em igrejas (1 João 4:1), pois as estratégias que o Maligno têm lançado para tentar derrubar a nossa fé têm sido cada vez mais assustadoras.

Enfim, aos que se dizem sábios e crêem em documentários escarnecedores como esse, lhes digo que prefiro crer na Bíblia. "E não vos conformeis a este mundo*, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)

* em outras traduções: século